terça-feira, 11 de agosto de 2015

NÃO VAI TER GOLPE!


Por que os golpistas recuaram em sua estratégia de derrubar a presidenta Dilma? Por vários motivos: 1) falta de apoio das Forças Armadas, que não desejam aventurar-se numa guerra civil por tempo indeterminado e consequências imprevisíveis; 2) falta de apoio dos governadores e de outras forças políticas; 3) falta de apoio dos grandes industriais, que temem uma crise institucional generalizada, com a volta da hiperinflação e da retração econômica; 4) falta de unidade interna no maior partido golpista, o PSDB (leia-se: a disputa entre Aécio NeveR e Geraldo Alckmin, sendo este último o candidato favorito da burguesia para as eleições de 2018); 5) falta de apoio do PMDB ao golpe -- no caso de um impeachment, Dilma e também Michel Temer seriam impugnados, e o único favorecido neste caso seria Aécio; 5) a resistência dos movimentos sociais à onda golpista -- vide a calorosa recepção a Dilma no Maranhão; 6) os interesses econômicos de nossos parceiros internacionais, em especial os BRICs, sobretudo a China, que investirá 50 bilhões no Brasil. A virada editorial da FALHA e da Rede Goebbels, a apenas dez dias da marcha fascista marcada para o dia 16, tem o propósito claro de frear o movimento golpista. Claro: o recuo do golpe não significa que a mídia, o judiciário e setores tucanos infiltrados no aparelho de estado deixarão de atacar diariamente Dilma, Lula e o PT, mas, agora, a estratégia é outra: antecipar a propaganda eleitoral de 2018 para tentar desgastar ao máximo a esquerda e fortalecer a candidatura de Geraldo Alckmin em 2018.

EM TEMPO: mesmo que tenha sido afastado o risco do golpe de estado, a direita permanecerá agindo contra a soberania nacional, via mídia, judiciário, polícia federal e demotucanos. Privatização da Petrobrás, fim do regime de partilha para a exploração do pré-sal (projeto do canalha José Serra), desmantelamento de nosso programa nuclear, são alguns dos objetivos dos vende-pátria. A luta política continuará e os movimentos sociais não podem abandonar as ruas!

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